terça-feira, 31 de janeiro de 2012

* Reprovação Escolar...


Educação
26/01/2012 - 12:55h

Reprovação Escolar...

 MOMENTO DE REAVALIAR  O ANO QUE PASSOU!   Muitos são os motivos que podem influenciar no sucesso ou na reprovação escolar. A reprovação da criança além de ser frustrante para os pais, também afeta a auto- estima dela.  Por isso, é hora de reflexão! Por trás de notas baixas durante o ano letivo ou  da reprovação escolar, podem estar questões muito  mal resolvidas dentro de casa, desde o relacionamento dos pais que não vai bem, até a falta de tempo deles para com os filhos. Alguns pais, devido à correria do dia-a-dia ou por comodismo, transferem a responsabilidade da educação de seus filhos exclusivamente para a escola.   Um grande erro! Os pais são os responsáveis por educar, incentivar, ajudar na realização das tarefas (e não fazê-las pela criança), integrar-se a escola  acompanhando o que acontece lá  e   ajustar a rotina do filho organizando em casa um tempo de estudo diariamente.  Assim,  os pais  estando sempre  presentes poderão facilitar a aprendizagem  nos momentos de dificuldade do filho.  Será muito mais fácil e tranqüilo para que ele possa superar os desafios com segurança evitando resultados indesejáveis no boletim.                 As  atitudes de incompreensão com as dificuldades ou erros do filho, falta de envolvimento dos pais  na vida escolar dele , a ausência de  interesse da criança pela  escola ou sofrimento dela por algum conflito no ambiente escolar, podem ser alguns dos fatores  que contribuem para a reprovação.          Meu filho reprovou. E agora?  Diálogo é fundamental! Mostre para o seu filho o quanto é importante o conhecimento e o envolvimento dele nos estudos e que a reprovação em alguns casos é necessária para que se possa amadurecer e superar os obstáculos que ele ainda não se conseguiu alcançar.    Enquanto pais,  avaliem sua participação durante o ano na vida escolar do seu filho. Vocês o acompanharam com envolvimento? E  a escola? Vocês sabem se fez bem o seu papel? Vocês pais, conversaram com os professores para saber o que pode ter causado a reprovação? Saibam que muitas crianças apresentam problemas de aprendizagem devido a distúrbios neurológicos e que precisam de acompanhamento com especialistas além do ambiente escolar, bem como metodologias diferenciadas, auxílio com professor de inclusão e muita paciência dos envolvidos com a criança. Mudanças de atitude,  são fundamentais para que  o novo ano seja diferente!  * Incentive e comemore sempre com seu filho as suas conquistas. Auto estima é fundamental; * Estabeleça metas e juntos tentem alcançá-las; * Não prometa presentes em troca da aprovação; *Faça seu filho entender que é dever dele estudar e os benefícios que isso lhe traz; *Organize com a criança uma rotina diária de estudos; *Leitura é imprescindível. Estimule o gosto pela leitura em seu filho lendo para ele e comprando livros de acordo com sua idade; * Tenha em casa um lugar tranqüilo e sem barulhos para a realização das tarefas e trabalhos escolares; * Converse sempre com os professores; * Não compare seu filho com os outros, cada criança tem seu tempo de aprendizagem; A  família, os professores, o profissional especialista, ou seja, todos os que convivem com a criança tem um papel essencial de  incentivo e valorização do que ela  aprende. É importante focar no sucesso e não no fracasso.  A reprovação vista por este ângulo, poderá ser considerada como uma possibilidade de crescimento emocional, ajudando seu filho a superar obstáculos importantes para um melhor desempenho nos anos futuros. Pense nisso!  
*Colaboração: Rosana Müller – Psicopedagoga – Especialista em Educação -                                      Centro de Saúde La Vie  -  (47) 3396-0265


* Sugestões de Jogos


                                                             
Bingo


Objetivo:

Estimular a percepção visual e auditiva.

Material:
Cartelas contendo palavras, figuras , números ou as quatro operações.
Casinha silábica e das Quatro Operações

Objetivo:
Reconhecer a divisão silábica das palavras e calcular as quatro operações.

Modo de Fazer:
Confeccionar casinhas com papel cartão e colar figuras. Atrás do casinha terá um envelope contendo as sílabas das figuras, onde o aluno deverá formar a palavra, o mesmo será feita com as operações.

Dados Diversificados

Objetivo:
Desenvolver no aluno habilidades de identificar e relacionar números, quantidades, sílabas e palavras.

Modo de Fazer:
Confeccionar dados grandes com papel cartão, colando: vogais, números, palavras, figuras e silabas simples ou complexas.
Quatro em Linha
Objetivo:
Desenvolver a atenção , leitura das palavras, quantidade e números.

Como Fazer:
Confeccionar tabuleiros em papel cartão, cada tabuleiro deverá ter dezesseis figuras diferentes ( animais, brinquedos, frutas e verduras, personagens de histórias infantis, quantidades e números).
Escrever o nome da figura em duas fichas de cores diferentes, ou seja, a mesma palavra se repete nas duas fichas. Ganha quem fecha em 4 primeiro.
O jogo é igual ao jogo da velha. A maneira de jogar também é igual, mas no jogo abaixo não fecha em 3 e sim ganha quem fecha em 4.
Pastinhas Ortográficas

Objetivos:
Identificar e reconhecer as várias maneiras da escrita das palavras.

Modo de Fazer:
Confeccionar pastas com papel cartão e colar palavras incompletas para que a criança possa completá-las.
  
Diagrama Linear
  Objetivos:
Favorecer a construção da ajuda mútua e do desenvolvimento da relação com o outro, além de desenvolver a linguagem escrita.

Modo de Fazer:
  • Canetinhas grossas;
  • Cartelas e fichas com letras para o preenchimento de lacunas;
  • Cola branca;
  • Papel cartão.

* Método TEACCH para pais

Os métodos descritos a seguir podem (e devem) ser utilizados pelas famílias de crianças com dificuldades de comunicação, principalmente crianças do espectro autístico.

MÉTODO TEACCH
(Treatment and Education of Autistic and related Communication-handicapped Children)

Objetivo: aumentar o funcionamento independente.
Valoriza o aprendizado estruturado (principalmente no início do tratamento). Dá importância à rotina e a informação visual.

É necessário organizar e simplificar o ambiente, apresentando  menos estímulos sensoriais concomitantes. Isto facilita a criança a focar a atenção nos detalhes relevantes


UTILIZAÇÃO DE  MATERIAL COM INFORMAÇÃO VISUAL
A informação dada visualmente tem como objetivo amenizar as dificuldades de comunicação existentes.
A programação das atividades do dia deve ser dada visualmente. 
Pode existir um quadro indicando, em seqüência, quais atividades ou tarefas a criança deve realizar.
Alguns quadros são feitos de maneira a induzir a criança a retirar o cartão com a foto ou desenho da próxima atividade e depositá-la no local onde deve ir. Por exemplo, retirar a foto da piscina do quadro e colocá-la em um lugar com o mesmo símbolo na piscina.
É claro que a utilização dos quadros requer um aprendizado. Inicialmente alguém fará cada passo com a criança, colocando os cartões em sua mão e ensinado-a a colocá-lo no local. Quando a atividade tiver acabado, a criança deve voltar ao quadro de tarefas para ver qual a próxima atividade e pegar seu respectivo cartão. Com o tempo ela poderá realizar a tarefa de maneira independente.
O fundamental é a persistência até que a criança aprenda a utilizar a informação visual. 
Na maioria das vezes a utilização deste método traz tranqüilidade à criança já que possibilita melhor compreensão e comunicação.
O quadro a seguir ilustra os passos que a criança deve seguir ao chegar na escola e quais serão as atividades: guardar mochila, ir ao banheiro, jogo, lavar as mãos, lanchar e ir para casa.

Ao invés do nome pode-se colocar uma foto da criança em cima do quadro de suas atividades.
É necessário que ao ver a figura a criança entenda o que se espera dela. Isto ajuda na organização, minimiza possíveis problemas de linguagem receptiva e dá independência para a criança.
É possível também utilizar material visual para ensinar a fazer determinadas tarefas como fazer café, escovar os dentes, etc...
A próxima figura utiliza um álbum para ensinar a fazer café. As páginas do álbum possuem uma seqüência de fotos que ensinam cada passo de como fazer café. Primeiro pega a água, depois colocar na cafeteira, etc.


Este tipo de orientação pode servir para qualquer coisa que se queira ensinar para a criança. É obvio que isto implica em um aprendizado. Inicialmente os passos serão dados com auxílio, mas sempre utilizando o álbum como referencial para a criança. 

É fundamental iniciar com tarefas bem simples (como por exemplo, pegar biscoitos em um pote) e sempre utilizando as fotos para a criança aprender a obter a informação ordenada e organizada visualmente.

A foto abaixo mostra álbuns de como colocar a mesa para o café, para o almoço, e para o lanche.

 
A família pode ter também um esquema na parede para a criança se situar com relação aos dias da semana e o que fará em determinado dia.

Nos dias de semana pode-se colocar uma foto dela com uniforme da escola ou algum logotipo que a criança associe à escola. Nos sábados e domingos pode-se colocar uma foto de casa ou foto da criança com os pais ou avós. O importante é que fique claro para a criança que dia é hoje e o que ela fará.


É também útil fotografar os locais e pessoas que fazem parte da vida da criança. Assim, quando os pais forem explicar para a criança aonde ela vai, podem mostrar uma foto ilustrativa enquanto passam a informação verbal (“hoje vamos à casa da vovó” e mostra a foto).

Outro método utilizado com o intuito de aumentar a comunicação é o PECS (Picture Exchange Communication System).

Este sistema utiliza cartões contendo fotos ou logotipos de coisas relevantes para a criança. Pode-se iniciar com coisas que a criança gosta de comer e ensiná-la a utilizar os cartões como objeto de troca pelo que deseja.




Pode ser qualquer coisa. É importante utilizar coisas que a criança goste como:
                                


É interessante que exista sintonia entre os métodos utilizados em casa e na escola. O ideal é utilizar o método de cartões e  organização visual das tarefas em casa e na escola.

Espero que estes exemplos sejam úteis para vocês.

Ai vão algumas fotos de pessoas utilizando este método pelo mundo:



Fonte: Dra. Carla Gikovate e Postado por Creative Idéias às 09:06

* Atitude dos pais influencia resultados na escola


Atitude dos pais influencia resultados na escola



Os pais que estão mais focados na aprendizagem conseguem que os seus filhos tenham melhores notas do que os pais que estão mais preocupados com os resultados.

A conclusão é de uma investigação, desenvolvida junto de 500 alunos do 9.º ano para tentar perceber o impacto da atitude dos pais no rendimento dos alunos.

O estudo dividiu os encarregados de educação em dois grupos: os que se preocupam fundamentalmente com os resultados que os filhos têm e os que se centram mais no processo de aprendizagem e menos nas notas.


Os inquéritos revelaram que "as atitudes dos pais têm impacto ao nível da motivação dos adolescentes e dos próprios resultados escolares", explicou Francisco Peixoto, um dos investigadores do Instituto Português de Psicologia Aplicada.


"O facto de os pais pressionarem para ter boas notas acaba por ter um efeito contraproducente, porque os resultados normalmente são piores do que quando os pais estão mais preocupados com o processo de ensino da aprendizagem", disse o coordenador do estudo do ISPA.


As atitudes centradas no processo estão mais relacionadas com a motivação intrínseca.


"O não estar motivado por qualquer ideia de recompensa ou pela nota que se vai tirar mas pela própria ideia de se aprender em si. As atitudes mais positivas são aquelas que se centram mais nos processos de aprendizagem", adiantou.

O tema é ponto de partida da conferência, que se realiza na próxima quinta-feira, no  Instituto Português de Psicologia Aplicada, em Lisboa, sobre "A construção do auto-conceito e da auto-estima na adolescência".


Fonte: http://www.jn.pt/blogs/emletramiuda/archive/2012/01.aspx

* Hiperatividade

Hiperatividade - Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA)

O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Assim sendo, pessoas que sofrem de DDA mostram muitos sintomas, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.O DDA tem sido de particular interesse para mim nos últimos 15 anos pois, dois dos meus três filhos têm essa síndrome. Eu digo às pessoas que entendo mais de DDA do que gostaria. Através de uma pesquisa feita com SPECT (tomografia computadorizada por emissão de fóton único) na minha clínica, com imagens cerebrais e trabalho genético feito por outras, descobrimos que o DDA é basicamente uma disfunção geneticamente herdada do córtex pré-frontal, devido, em parte, a uma deficiência do neurotransmissor dopamina.Aqui estão algumas das características comuns do DDA, que claramente ligam essa doença ao córtex pré-frontal.

Quanto mais você tenta, pior fica

A pesquisa mostrou que quanto mais as pessoas que têm DDA tentam se concentrar, pior para elas. A atividade no córtex pré-frontal, na verdade, desliga, ao invés de ligar. Quando um pai, professor, supervisor ou gerente põe mais pressão na pessoa que tem DDA, para que ela melhore seu desempenho, ela se torna menos eficiente. Muitas vezes, quando isso acontece, o pai, o professor ou chefe interpretam o ocorrido como um decréscimo de performance, ou má conduta proposital, e daí surgem problemas sérios. Um homem com DDA de quem eu tratei disse-me que sempre que seu chefe o pressionava para que fizesse um trabalho melhor, seu desempenho piorava muito, ainda que estivesse tentando melhorar. A verdade é que quase todos nós nos saímos melhor com elogios. Eu descobri que isso é essencial para pessoas com DDA. Quando o chefe as estimula a fazer melhor de modo positivo, elas se tornam mais produtivas. Quando se é pai, professor ou supervisor de alguém com DDA, funciona muito mais usar elogio e estímulo do que pressão. Pessoas com DDA saem-se melhor em ambientes que sejam altamente interessantes ou estimulantes e relativamente tranqüilos.

Pequeno âmbito de atenção

Um âmbito de atenção pequeno é a identificação desse distúrbio. Pessoas que sofrem de DDA têm dificuldade de manter a atenção e o esforço durante períodos de tempo prolongados. Sua atenção tende a vagar e freqüentemente se desligam da tarefa, pensando ou fazendo coisas diferentes da tarefa a ser realizada. Ainda assim, uma das coisas que muitas vezes enganam clínicos inexperientes ao tratar desse distúrbio é que as pessoas com DDA não têm um âmbito pequeno de atenção para tudo. Freqüentemente, pessoas que sofrem de DDA conseguem prestar muita atenção em coisas que são bonitas, novas, novidades, coisas altamente estimulantes, interessantes ou assustadoras. Essas coisas oferecem uma estimulação intrínseca suficiente a ponto de ativarem o córtex pré-frontal, de modo que a pessoa consiga focalizar e se concentrar. Uma criança com DDA pode se sair muito bem em uma situação interpessoal e desmoronar completamente em uma sala de aula com 30 crianças. Meu filho que tem DDA, por exemplo, costumava levar quatro horas para fazer um dever de casa que levaria meia hora, muitas vezes se desligando da tarefa. Mas se você lhe der uma revista sobre estéreo de carros, ele a lê rapidamente de cabo a rabo e se lembra de cada detalhe. Pessoas com DDA têm dificuldade em prestar atenção por muito tempo em assuntos longos, comuns, rotineiros e cotidianos, como lição de casa, trabalho de casa, tarefas simples ou papelada. O terreno é terrível e uma opção nada desejável para elas. Elas precisam de excitação e interesse para acionar suas funções do córtex pré-frontal.Muitos casais adultos me dizem que, no começo de seu relacionamento, o parceiro com DDA adulto conseguia prestar atenção à outra pessoa durante horas. O estímulo de um novo amor ajudava-o a se concentrar. Mas quando a "novidade" e a excitação do relacionamento começavam a diminuir (como acontece com quase todos os relacionamentos), a pessoa com DDA tinha muito mais dificuldade em prestar atenção e sua capacidade de escutar falhava.

Distração e hiperatividade

Como já mencionei acima, o córtex pré-frontal manda sinais inibitórios para outras áreas do cérebro, sossegando os dados advindos do meio, de modo que você possa se concentrar.
Quando o córtex pré-frontal está com hiperatividade, ele não desencoraja adequadamente as partes sensoriais do cérebro e, como resultado, estímulos em demasia bombardeiam o cérebro. A distração fica evidente em muitos locais diferentes para uma pessoa com DDA. Na classe, durante reuniões, ou enquanto ouve um parceiro, a pessoa com DDA tende a perceber outras coisas que estão acontecendo e tem dificuldade em se concentrar na questão que está sendo tratada.
 As pessoas que têm DDA tendem a olhar pelo quarto, desligar-se, parecer aborrecidas, esquecer-se de para onde vai a conversa e interrompê-la com uma informação totalmente fora do assunto. A distração e o pequeno âmbito de atenção podem também fazer com que elas levem muito mais tempo para completar seu trabalho.

Impulsividade

A falta de controle do impulso faz com que muitas pessoas que têm DDA se metam em enrascadas. Elas podem dizer coisas inadequadas para os pais, amigos, professores, outros empregados, ou clientes. Uma vez eu tive um paciente que foi despedido de 13 empregos, porque tinha dificuldade em controlar o que dizia. Ainda que realmente quisesse manter vários dos empregos, de repente punha para fora o que estava pensando, antes de ter a oportunidade de processar o pensamento. Decisões mal pensadas são ligados à impulsividade. Em vez de pensar bem no problema, muitas pessoas que sofrem de DDA querem uma solução imediata e acabam agindo sem pensar. De modo similar, a impulsividade faz com que essas pessoas tenham dificuldade de passar pelos canais estabelecidos do trabalho. Elas freqüentemente vão direto ao topo para resolver os problemas, em vez de seguir o sistema. Isso pode causar ressentimento dos colegas e supervisores imediatos. A impulsividade pode também levar a condutas problemáticas como mentir (diz a primeira coisa que vem a cabeça), roubar, Ter casos e gastar em excesso. Eu tratei de muitas pessoas com DDA que sofriam da vergonha e da culpa oriundas desses comportamentos.Nas minhas palestras costumo freqüentemente perguntar ao público: "Quantas pessoas aqui são casadas?". Uma grande porcentagem da platéia levanta as mãos. Depois eu pergunto: "É útil dizer tudo o que pensa em seu casamento?". O público ri, porque todos sabem a resposta. "Claro que não", eu continuo. "Os relacionamentos requerem tato”. Mesmo assim, devido à impulsividade e à falta de pensar antes de agir, muitas pessoas que têm DDA dizem a primeira coisa que vem à mente. E, em vez de pedir desculpas por terem dito uma coisa que magoou, muitas tentam justificar por que fizeram a observação que magoou, só piorando as coisas. Um comentário impulsivo pode estragar uma noite agradável, um fim de semana, ou mesmo um casamento inteiro “.Na sequência, o texto abordará:
Hiperatividade: distração, impulsividade, a busca do conflito
  
 Fonte: Extraído do livro: Daniel G. Amen, M.D. Editora Mercuryo

* Obesidade X Síndrome de Down


A obesidade já é classificada como uma epidemia, muitos indivíduos sofrem de obesidade. Entre eles estão os indivíduos com síndrome de Down. Chama a atenção que a maioria dos portadores da síndrome de Down apresentam correlações com aumento de peso chegando ao quadro de obesidade. Outro quadro normalmente visto nesta população é a diabete.
...
Pesquisas revelam que existem adultos com síndrome de down obesos em maior porcentagem que adultos com outro tipo de ratardo mental. As mulheres adultas com síndrome de Down têm uma prevalência de 96% de obesidade. Nos homens a prevalência chega a 71%. Também os níveis de lipídios séricos estão aumentados em ambos os sexos. Em comparação a população em geral, os portadores da síndrome de Down também apresentam maiores índices de obesidade.

Existem algumas teorias não corroboradas que explicariam o motivo de pessoas com síndrome de Down serem mais suscetíveis a ser obesos. Algumas pesquisas apontam a uma taxa metabólica basal diminuída causada pela disfunção tireoidiana . A hipotonia muscular também foi apontada como motivo de provocar obesidade pois a baixa atividade muscular gastaria menos energia.

Outra pesquisa foi feita relacionando crianças com síndrome de down que conviviam com sua família e crianças com síndrome de down que viviam em abrigos. Os resultados apontaram que crianças que conviviam com os pais tinham um maior IMC o que levava a conclusão que eram crianças com maior sobrepeso. Já as crianças que viviam em abrigos tinham mais atividades físicas o que ajudava a aumentar o gasto energético.


Fonte: Repassando Ana Lima da rede social Facebook

* Alfabetização

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

Contar histórias, deixar bilhetinhos na geladeira, fazer lista de compras em voz alta - essas são apenas algumas ações que ajudam na alfabetização das crianças

Foto: criança
Elementos do dia-a-dia, como receitas culinárias e contos infantis, também ajudam na alfabetização de uma criança
Você sabia que os pais também podem ajudar na alfabetização de seus filhos? Isso mesmo! Mas não se preocupe, pois não se trata de ter de ensinar formalmente a criança a ler e a escrever, função esta do professor. Você pode, isso sim, tornar o ambiente de convivência da criança repleto de atos de leitura e escrita, de forma a inseri-la desde cedo no mundo das letras. Em suma, deixar o ambiente doméstico mais alfabetizador. "Isso acontece quando, por exemplo, a mãe deixa bilhetinhos na porta da geladeira, apontando a finalidade do ato para a criança: ‘vamos deixar esse recadinho para o papai avisando-o que iremos nos atrasar para o jantar’. Ou quando, antes de começar um novo jogo (de tabuleiro, por exemplo), ela propõe ao filho que eles leiam as regras juntos", exemplifica a educadora Cida Sarraf, que leciona no curso de pedagogia do Centro Universitário Salesiano e da Faculdade Mozarteum, ambos em São Paulo.

Maria Claudia Sondahl Rebellato, assessora pedagógica na produção de material didático em Curitiba-PR, acredita que, quando a criança é inserida nessas atividades rotineiras, ela acaba percebendo a função real da escrita e da leitura, e como elas são importantes para a nossa vida. E, dada sua curiosidade nata, ela vai querer participar cada vez mais e buscar o conhecimento dos pais.

A criança que cresce em constante contato com a leitura e a escrita acaba se apropriando da língua escrita de maneira mais autoral e adquirindo experiências que vão fazer a diferença na hora de ela aprender a ler e a escrever efetivamente. "Isso explica o fato de, numa mesma sala de 1º ano, professores se depararem com algumas crianças praticamente alfabetizadas e outras que sequer entendem a função do bilhetinho na porta da geladeira ou que a linguagem escrita se relaciona com a oral, porque viveram experiências muito discrepantes em casa", argumenta Cida Sarraf.

Leia abaixo as 11 maneiras de deixar o ambiente de sua casa mais alfabetizador, ajudando seu filho a passar com tranquilidade pela alfabetização o que, aliás, é fundamental para ele ter sucesso nas etapas futuras do aprendizado e do conhecimento, e as reportagens relacionadas:



Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Deixar bilhetes ou escrever cartas
Que outra função tão importante tem a escrita que não a de comunicar? Pois desde bem cedo a criança pode perceber isso, pelas atitudes dos pais. Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a vovó contando como estamos. O que você quer que eu conte para ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recadinho em casa? Leia em voz alta. "Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa", aconselha a educadora Maria Claudia.
2. Preparar receitas culinárias na presença da criança
Num ambiente alfabetizador, é importante que a família chame a criança, desde muito cedo, para participar de algumas ações, de forma que ela presencie o contato com a língua escrita, percebendo suas várias funções. Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".
3. Ler histórias
Ler para a criança pequena tem muitos benefícios e, num ambiente alfabetizador, é a primeira exigência a ser feita, pois é por meio de pais e professores que a criança passa a ter contato com a língua escrita. "Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe", acredita Maria Claudia Rebellato. Leia com frequência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente.

O que pouca gente lembra é que o ato de leitura deve começar muito cedo, com crianças que ainda estão longe de serem alfabetizadas. "É assim que os pequenos vão percebendo a relação entre as linguagens oral e falada; vão identificando as várias funções da escrita, para que serve cada gênero textual; e vão se tornando leitores e escritores", coloca a especialista. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. "É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala ‘tem mais coisa aí, mamãe’. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura", observa a Maria Claudia.
4. Ser um modelo de leitor
Essa é a premissa mais básica de qualquer ambiente alfabetizador. A criança forma valores a partir de bons modelos e, assim, ter pais leitores é fundamental para ela aderir à leitura. "Estante de livro não pode parecer santuário. As crianças têm de observar que os pais estão sempre mexendo ali, escolhendo um livro, lendo-o e comentando-o com a família", acredita Cida Sarraf. E não apenas os livros. A leitura de revistas e jornais também tem de ser um hábito dos pais.

Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranquilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.
5. Explorar rótulos de embalagens
Alguns produtos são recorrentes na dispensa de nossas casas e as crianças acabam se acostumando com a presença deles. Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. "Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem", explica a especialista Maria Claudia Rebellato. Segundo ela, os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva.
6. Fazer listas de compras com seu filho
Esta aí uma tarefa pra lá de corriqueira: fazer a lista de compras do supermercado. Num ambiente alfabetizador, o momento pode ser aproveitado: chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.
7. Aproveitar as situações da rua
Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. "Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?'’ ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Cajuru. Cajuru também começa com Ca, igual o nome da mamãe, Carolina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações", acredita Maria Claudia. Segundo ela, é uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.
8. Fazer os convites de aniversário com a criança
Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha.

Outra atitude interessante é escrever cartões de aniversário ou de casamento na frente da criança. "Esses nossos amigos irão se casar. Vamos escrever uma mensagem a eles para enviar junto com o presente?". A situação pode ser corriqueira para você, mas para a criança tudo é novidade. Participe-a desses momentos. Nos aniversários das pessoas da família, incentive-a a escrever algum cartão, mesmo que ela faça apenas desenhos. Pergunte que mensagem ela quis passar e em seguida faça um elogio ao seu trabalho.
9. Montar uma agenda telefônica
A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da titia?".
10. Apontar outros materiais escritos
Brinquedinhos com palavras e números, calendários, jogos de computador, álbum de fotografia com legendas, scrapbook, tudo isso pode estar no ambiente de convivência da criança, mas... desde que realmente sejam usados por ela, e não funcionem como meros enfeites do seu quarto. "A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela", reitera Cida Sarraf. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos gêneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa. Portanto, quando for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo".
11. Respeitar o ritmo da criança
Sabe o que mais pode ajudar na alfabetização de seu filho? Compreender o seu ritmo! Isso mesmo. Investir no ambiente alfabetizador é importante para que as crianças ganhem mais intimidade com a língua escrita (e dessa forma encontrem menos dificuldade quando estiverem aprendendo a ler a escrever), mas isso não quer dizer que o processo será, necessariamente, acelerado, e é importante que os pais tenham isso em mente. Lembre-se: começar a ler e a escrever mais tardiamente não representa problema de aprendizagem ou falta de inteligência. Na maioria dos casos, significa apenas que a criança ainda não atingiu um nível necessário de maturidade. Segundo Maria Claudia, a criança fica um tempo absorvendo muita informação e de repente dá uma decolada, mostrando que conseguiu entender o processo. "É literalmente um 'click', mas que acontece em momentos diferentes para cada criança", ela sintetiza.
Entenda o conceito de ambiente alfabetizador
A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador. No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contem material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Ou seja, o uso tem de ser efetivo.