terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Como tirar a chupeta do bebê....

Foto: Como tirar a chupeta do bebê....

Você é uma daquelas mães que teve sorte, seu filho pegou a chupeta. Digo isso porque minha filha não pegou, apesar de todos os meus esforços. Ou seja, eu sei o que é ter um bebê que fica muito irritado e não tem uma chupeta para acalmar. Se seu filho não usou chupeta e foi um anjinho, você é duplamente premiada (em geral, as mães que eu conheço e cujos bebês a recusaram, ficaram quase loucas nos primeiros meses do pós-parto). Pois bem, seu bebê usou a dita-cuja por um bom tempo, e agora você acha que está na hora de largar. E você já está gastando seus neurônios pensando em como tirar a chupeta do bebê.

Muito bem, as dicas que tenho para passar sobre esse assunto não correspondem à experiência aqui de casa (afinal, Catarina chupou pouquíssimo a chupeta, quase sempre de madrugada; nas outras horas do dia, não dava para tapeá-la). Elas são o resultado da vivência de algumas amigas mães, e também da minha experiência profissional como dentista. Vamos conferir?

 1) Espere a hora certa.

Eu acredito que existe uma janela de oportunidade para tirar a chupeta do bebê. É uma fase em que ele já não depende tanto do objeto para saciar sua necessidade de sucção, e ainda não depende tanto dela psicologicamente. Em boa parte das crianças, isso ocorreria em torno dos 2 anos de idade, ou seja, em tempo de ainda não provocar alterações permanentes nos dentes ou na arcada dentária. Aliás, antes que você pergunte, considera-se uma idade segura para tirar a chupeta do bebê até os 2 anos e meio, época em que está terminando a erupção dos dentes decíduos (de leite). Depois disso, começam a ocorrer movimentações dentais, e até mesmo alterações no palato da criança (o que poderá modificar seu padrão de respiração) e na oclusão (ou mordida, que exigirá tratamento ortodôntico para ser resolvida).

 2) Converse.

Os bebês entendem muito mais do que a gente imagina. Converse com ele, explique que ele está crescendo e que crianças grandes não chupam chupeta. Mostre os amigos ou irmãos que seu filho tanto admira, e que não usam mais chupeta. Ele imita tudo o que os grandes fazem, e no fundo quer imitar isso também (é lógico que ele também adora sua chupeta e pode preferir mantê-la de início, mas já vai se acostumando à ideia de deixá-la).

 3) Restrinja seu uso.
Comece a restringir o uso durante o dia, deixando que ele use só à noite, na hora de dormir. E depois que dormiu, tire da boca. Além de ser um modo de desligá-lo da chupeta aos poucos, evita problemas maiores na boca, pois quanto mais tempo e maior a força de sucção, maiores as alterações orais.

 4) Troque.
Se estiver de acordo com a política da sua casa, sugira uma troca (com o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, etc). Explique alguns dias antes, combine o que seu filho irá ganhar e mantenha-se firme. Ganhou o presente? Então a chupeta vai embora e não volta mais. Porque você sabe, se voltar, a retirada na próxima tentativa vai ser mais difícil ainda.

 5) Distraia. 
Começou o chororô por causa da chupeta? É hora de passear, ligar a TV, brincar com o cachorro, ligar para a vovó, tomar um sorvete… Vale (quase) tudo para tirar o foco da bendita.

 6) Leve-o ao dentista.
Essa eu posso dizer de carteirinha: seu filho escuta (e leva em consideração) a opinião alheia. Se houver empatia entre ele e o dentista, ele vai se lembrar do papo que tiverem no consultório, sobre a importância de deixar a chupeta. E você, pai ou mãe, reforça a história em casa, até que ele esteja disposto a deixá-la.

 7) Seja criativo.
Invente histórias sobre a ida da chupeta. Ou se esse não for o seu forte, que tal comprar um livro sobre o tema para seu filho? Há um livro bem legal sobre o assunto, chamado “Tchau chupeta” (da Editora Leya), que nasceu de uma música do grupo Pequeno cidadão, composto por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. As ilustrações são de Claudia Briza, bem coloridas, e mostram que deixar a chupeta pode ser divertido.

Você é uma daquelas mães que teve sorte, seu filho pegou a chupeta. Digo isso porque minha filha não pegou, apesar de todos os meus esforços. Ou seja, eu sei o que é ter um bebê que fica muito irritado e não tem uma chupeta para acalmar. Se seu filho não usou chupeta e foi um anjinho, você é duplamente premiada (em geral, as mães que eu conheço e cujos bebês a recusaram, ficaram quase loucas nos primeiros meses do pós-parto). Pois bem, seu bebê usou a dita-cuja por um bom tempo, e agora você acha que está na hora de largar. E você já está gastando seus neurônios pensando em como tirar a chupeta do bebê.

Muito bem, as dicas que tenho para passar sobre esse assunto não correspondem à experiência aqui de casa (afinal, Catarina chupou pouquíssimo a chupeta, quase sempre de madrugada; nas outras horas do dia, não dava para tapeá-la). Elas são o resultado da vivência de algumas amigas mães, e também da minha experiência profissional como dentista. Vamos conferir?

1) Espere a hora certa.
Eu acredito que existe uma janela de oportunidade para tirar a chupeta do bebê. É uma fase em que ele já não depende tanto do objeto para saciar sua necessidade de sucção, e ainda não depende tanto dela psicologicamente. Em boa parte das crianças, isso ocorreria em torno dos 2 anos de idade, ou seja, em tempo de ainda não provocar alterações permanentes nos dentes ou na arcada dentária. Aliás, antes que você pergunte, considera-se uma idade segura para tirar a chupeta do bebê até os 2 anos e meio, época em que está terminando a erupção dos dentes decíduos (de leite). Depois disso, começam a ocorrer movimentações dentais, e até mesmo alterações no palato da criança (o que poderá modificar seu padrão de respiração) e na oclusão (ou mordida, que exigirá tratamento ortodôntico para ser resolvida).

2) Converse.
Os bebês entendem muito mais do que a gente imagina. Converse com ele, explique que ele está crescendo e que crianças grandes não chupam chupeta. Mostre os amigos ou irmãos que seu filho tanto admira, e que não usam mais chupeta. Ele imita tudo o que os grandes fazem, e no fundo quer imitar isso também (é lógico que ele também adora sua chupeta e pode preferir mantê-la de início, mas já vai se acostumando à ideia de deixá-la).

3) Restrinja seu uso.
Comece a restringir o uso durante o dia, deixando que ele use só à noite, na hora de dormir. E depois que dormiu, tire da boca. Além de ser um modo de desligá-lo da chupeta aos poucos, evita problemas maiores na boca, pois quanto mais tempo e maior a força de sucção, maiores as alterações orais.

4) Troque.
Se estiver de acordo com a política da sua casa, sugira uma troca (com o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, etc). Explique alguns dias antes, combine o que seu filho irá ganhar e mantenha-se firme. Ganhou o presente? Então a chupeta vai embora e não volta mais. Porque você sabe, se voltar, a retirada na próxima tentativa vai ser mais difícil ainda.

5) Distraia. 
Começou o chororô por causa da chupeta? É hora de passear, ligar a TV, brincar com o cachorro, ligar para a vovó, tomar um sorvete… Vale (quase) tudo para tirar o foco da bendita.

6) Leve-o ao dentista.
Essa eu posso dizer de carteirinha: seu filho escuta (e leva em consideração) a opinião alheia. Se houver empatia entre ele e o dentista, ele vai se lembrar do papo que tiverem no consultório, sobre a importância de deixar a chupeta. E você, pai ou mãe, reforça a história em casa, até que ele esteja disposto a deixá-la.

7) Seja criativo.
Invente histórias sobre a ida da chupeta. Ou se esse não for o seu forte, que tal comprar um livro sobre o tema para seu filho? Há um livro bem legal sobre o assunto, chamado “Tchau chupeta” (da Editora Leya), que nasceu de uma música do grupo Pequeno cidadão, composto por Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto. As ilustrações são de Claudia Briza, bem coloridas, e mostram que deixar a chupeta pode ser divertido.


Fonte: psicologiaedesenvolvimentoinfantojuvenil

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