Alucinações
As alucinações auditivas são as mais comuns e, entre estas, as vozes imperativas e de caráter persecutório aparecem com maior freqüência. Outras modalidades podem ocorrer, tais como alucinações visuais, olfativas, gustativas, táteis e cenestésicas.
Alguns jovens e crianças maiores poderão omitir conscientemente suas vivências alucinatórias, enquanto crianças menores poderão não revelá-las por não as perceber como fenômenos anormais
Sinais comportamentais que sugerem a presença de alucinações são: solilóquios, risos imotivados, cobrir os ouvidos, parecer alheio ao ambiente ou olhar ao redor atento a “algo”, bater na cabeça ou com a cabeça na parede, por exemplo.
Alguns estudos demonstram que o mais freqüente sintoma psicótico em crianças e adolescentes é a alucinação auditiva, sendo percebida pela criança menor como “vozes vindas de dentro da cabeça” e pelo adolescente como “vindas de fora da cabeça”.
Delírios
São sintomas pouco freqüentes em crianças, talvez pela imaturidade cognitiva ou pela baixa incidência de esquizofrenia nessa faixa etária. Os mais comuns são os delírios de referência, de perseguição ou de que as pessoas podem ler suas mentes.
A temática, de um modo geral, está ligada às atividades e às preocupações do mundo da criança (monstros, fantasmas, animais) e do adolescente (imagem corporal, identidade sexual etc.). Quanto maior a idade, mais complexos e elaborados são os delírios.
Alterações na forma ou curso do pensamento
A avaliação dessas desordens na criança menor é difícil.
Em crianças mais velhas ou maiores de 7 anos, são comuns: afrouxamento das associações, fragmentação, incoerência e bloqueio do pensamento e pensamento ilógico ou bizarro.
Linguagem e fala
Quanto aos aspectos de linguagem, descreve-se o empobrecimento do vocabulário já adquirido, o comprometimento da modulação da fala, a ecolalia e o uso idiossincrásico das palavras, dando-lhes um significado hermético ou ilógico.
Comportamento / Motricidade
São freqüentes: comportamento desorganizado e inadequado, inquietação, falta de espontaneidade e iniciativa, isolamento, descuido com a aparência e com a higiene, maneirismos e trejeitos faciais e corporais.
Condutas impulsivas enigmáticas como automutilação, desnudar-se em locais inapropriados e tentativas de suicídio ou homicídio podem ocorrer.
Alteração do esquema corporal
Pode ser melhor evidenciada por meio de técnicas que utilizem desenhos, modelagem (com massas ou argila), jogos e brinquedos.
Observam-se objetos deformados, figuras humanas estranhas, fragmentadas ou bizarras. Há tendência a apresentar maneirismos e/ou padrões repetitivos de conduta.
A expressão do afeto pode parecer vazia ou estranha.
Afeto
Aparecem distanciamento emocional, redução ou achatamento do tônus afetivo, inadequação e incongruência ou ambivalência.
Humor
São comuns as alterações de humor (depressivo, eufórico, irritadiço ou disfórico) ou descargas emocionais numa psicose esquizofrênica incipiente na infância e na adolescência, o que pode confundir o seu diagnóstico com o de transtornos afetivos.
Fonte: http://esquizofrenia-info.blogspot.com.br/2012/06/sintomas-da-esquizofrenia-em-criancas-e.html
Boa tarde gostaria de saber se esquizofrenia tem cura "real" ou só remedios que ameneniza a doença.
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Paulo ROberto
gostaria de saber se tem uma metodologia adquada para desenvolver atividades de aprendizagem com pessoas esquizofrenicas?
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