terça-feira, 24 de junho de 2014

O Tratamento da Síndrome do X Frágil

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A Síndrome do X Frágil não tem cura, mas tem tratamento
A intervenção medicamentosa realizada pelo médico (neuropediatra, psiquiatra e pediatra) é muito importante aos indivíduos que apresentam os sintomas como: convulsão, hiperatividade, falta de atenção, ansiedade, agressividade, manias ou toques, autismo, etc.
Muitos métodos efetivos estão disponíveis na educação especial em várias formas de terapia, incluindo a fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicopedagogia, musicoterapia, entre outras. Destaque para a atividade computacional, considerada imprescindível para os indivíduos com SXF.
Novas drogas já estão sendo testadas e podem trazer benefícios aos portadores de SXF em um futuro próximo. Estudos da terapia genética e da psicofarmacologia de medicações específicas direcionadas aos distúrbios intelectivos, emocionais e comportamentais são perspectivas de cura para a Síndrome do X Frágil.
Vale ressaltar!
O melhor tratamento para a Síndrome do X Frágil é o diagnóstico precoce e a adoção imediata de medidas preventivas que ajudarão a atenuar alguns sintomas da síndrome e proporcionarão ao paciente condições de qualidade e dignidade de vida.
Fonte: http://eudigox.com.br/sobre-o-projeto/tratamento-do-x-fragil/

Os sintomas da Síndrome do X Frágil

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Conheça os sintomas gerais da Síndrome do X Frágil e também os sintomas mais marcantes em diferentes fases: na infância, na fase escolar e na puberdade.
Os sinais gerais da SXF
Os sinais abaixo podem dar indícios da Síndrome do X Frágil (SXF):
• Deficiência intelectual
• Dificuldade motora
• Orelhas proeminentes e/ou grandes
• Face alongada
• Na adolescência, apresenta os testículos de tamanho maior que o normal
• Palato alto
• Hiperextensibilidade de joelhos, mãos e punhos
• Autismo-like
• Convulsões
• Déficit de atenção com ou sem Hiperatividade
• Dificuldade de contato físico com outras pessoas
• Morder as mãos (a ponto de causar ferimentos)
• Dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala
• Ao falar, repete informações e as confunde
• Imitativos
• Apresenta DI na família, sem diagnóstico preciso
• Sinais específicos para cada etapa do desenvolvimento
A SXF na infância
• Déficit de atenção com ou sem Hiperatividade
• Hipotonia (baixo tônus muscular)
• Atraso na fala
• Atraso motor
• Dificuldade em interagir
• Características de autismo-like
• Perímetro cefálico aumentado
• Aumento do testículo (macroorquidismo)
• Atraso no desenvolvimento psicomotor
• Orelhas grandes e ou em abano
• Otite de repetição e convulsões
• Terror a barulhos fortes (foguetes, trovões)
Muitos desses sintomas podem ser sutis, mascarando a suspeita diagnóstica da síndrome nessa fase, e nem sempre todos os sintomas são apresentados em um mesmo indivíduo.
A SXF na fase escolar
• Atraso do aprendizado: dificuldades na leitura, interpretação, escrita, cálculos
• Falta de abstração
• Transtorno e déficit de atenção com ou sem hiperatividade, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor
• Dificuldade de manter um tema, fala repetitiva, imitativo
• Ansiedade e transtornos obsessivos podem aparecer nessa fase
• Sexualidade precoce
• Olhar tímido, contato visual diminuído, transtornos oculares: estrabismo e miopia
• Palato ogival, palato alto (céu da boca alto), má oclusão dentária
• Alterações no aparelho osteoarticular (hiperextensibilidade dos dedos, escolioses,
pés planos ou chatos, peito escavado)
• Alterações no aparelho cardiovascular
• Movimentos estereotipados, crises de pânico, humor instável
A SXF na puberdade
• Os sintomas físicos se apresentam mais claros e marcantes nessa fase
• Distúrbio de comportamento e emocional, timidez excessiva, isolamento social, rosto alongado e estreito, orelhas proeminentes e com implantação baixa
• Facilidade de captar informações visuais do ambiente (memória fotográfica)
• Apresenta melhor habilidade para aprender por imitação visual e capacidade para resolver problemas práticos e concretos
Observação: É importante lembrar que cada criança ou indivíduo com SXF possui características próprias. Mesmo entre irmãos poderão apresentar características diferentes.
Fonte: http://eudigox.com.br/sobre-o-projeto/os-sintomas-do-x-fragil/